Breve: Louva-a-deus, um inseto mal compreendido

terça-feira, 14 de junho de 2011

Bin Laden está mesmo morto?

Especialistas de todo o mundo, com respaldo da France Press,
dizem que fotos de Bin Laden morto são uma grande farsa.
Poderíamos nós brasileiros dizer que em nada nos interessa se Bin Laden foi mesmo assassinado por vingança pelos Estados Unidos - como mero suspeito de terrorismo - ou não. Interessante, porém, seria sabermos o porquê de tanta mentira. Por que os Norte-americanos mentem tanto ao mundo?
Dr. Néstor Garcia Iturbe
O Grupo de Comando SEALs da Marinha de Guerra dos Estados Unidos foi responsável pela operação no Paquistão que culminou na morte de Osama Bin Laden. Como funciona este grupo da força militar norte-americana? Quando e por que ele existe?
Reinaldo Taladrid Herrero, jornalista do Círculo de Periodistas da América Central Contra o Terrorismo Midiático, entrevistou o especialista em estratégias militares Dr. Néstor García Iturbe.
Na entrevista, o especialista relata teses, teorias e versões sobre o sucedido, e conta o que sabe, quem foram os norte-americanos que entraram em Abbottabad e o que aconteceu naqueles dias.
 O grupo foi criado pelo então presidente J. F. Kennedy, depois do fracasso do seu Governo na ação militar na Baía dos Porcos, em Cuba, episódio em que os Estados Unidos “quebraram o rabo” ao pretender tomar inicialmente esse ponto da ocidental província de Matanzas para os círculos políticos de Washington, instalar ali um "governo" paralelo que a Casa Branca reconheceria, e depois avançar sobre a capital cubana. Menos de 72 horas bastaram às Forças Armadas Revolucionárias da ilha, lideradas pessoalmente por Fidel Castro, para derrotar o desembarque da brigada inimiga, ocorrido em 17 de abril de 1961.
Distintivo do SEALs: Terra, Mar e Água
Kennedy considerou ser necessário ter uma força de choque para operações especiais. O nome SEAL provém das iniciais dos territórios em que desenvolve suas atividades, o mar, Sea, o ar, Air, e a terra, Land. É um grupo que assumiu as missões de demolição da Armada, dos mergulhadores da OSS (que depois se converteu em CIA), e os chamados Scout Raiders.
Durante anos a existência do grupo permaneceu em absoluto segredo. As identidades dos seus integrantes estão acobertadas, pois entre suas missões estão sequestros, assassinatos e outras atividades paramilitares fora da lei. Tudo o que fazem, de acordo com qualquer Código Penal, é ilegal em qualquer país do mundo. São treinados para exercerem atividade ilegal.
As equipes se especializam por área geográfica. Cada equipe tem em torno de oito grupos, com seis a oito pessoas. Podem agir em conjunto ou também em pequenos grupos, em dupla ou até sozinhos. Há grupos que são especialistas em ações no Vietnam, Granada e Panamá, falam espanhol. Outro grupo atuou no Golfo Pérsico, na operação Tormenta do Deserto, e trabalhou também no Iraque e Afeganistão. Há um terceiro que se dedica mais à parte da Somália, Bósnia e Kosovo. Outro, radicado na Virgínia, leva a cabo ações denominadas antiterroristas.
Esta força protege também o presidente e sua comitiva quando é solicitada, nas visitas consideradas perigosas pela Casa Branca.
O treinamento de um membro do SEALs dura no mínimo seis meses. São adestrados a diversas técnicas, como o rapel, paraquedismo, mergulho, utilização de explosivos e outras técnicas. A preparação física é extenuante, pois o soldado necessita mover-se, correr, cruzar obstáculos com todo o equipamento que carrega: fuzil com cinco ou seis carregadores, pistolas, mochila, granadas e um lança-foguetes. Os treinamentos para tiro são primorosos, bem como as instruções para o uso do equipamento de comunicação, com características de última geração que permitem a comunicação entre membros e por satélite.
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Reinaldo Taladrid: por isso se diz que Obama estava vendo e podia ouvir o que estava ocorrendo em Abbottabad ao vivo, por satélite? Cada Membro?
Dr. Néstor García Iturbe: Sim, se comunicam entre cada membro e via satélite. Têm o equipamento transmissor próximo ao ombro e antena no capacete. Utilizam bússola, relógio, corda de paraquedista, kit de primeiros socorros e um minicomputador de mão que levam preso ao braço. Também usam um bracelete preso ao pulso que permite identificá-lo e localizá-lo por GPS.
Reinaldo Taladrid: Ele cai ferido, se separa do grupo, e se sabe onde ele está?
Dr. Néstor Iturbe: Sim Também é usado pelos paraquedistas, pilotos de helicópteros e aviões, que podem cair em qualquer lugar.
Reinaldo Taladrid: Mas ao tenente Michael Murphy, que morreu recentemente em operação no Afeganistão, isso não lhe serviu...
Dr. Néstor Iturbe: isso nos diz que os SEALs, apesar de sua preparação, também podem morrer. Depois de morto, ele continuava com o bracelete, mas o mataram. Não são invulneráveis.
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Todas as operações se planejam cuidadosamente. Usam mapas providos pelos serviços de inteligência dos Estados Unidos, que mostram os lugares que devem ser atacados, e a sequência de ações da operação. As realizadas à noite utilizam equipamentos de visão noturna. Se a operação não é muito complicada o sistema de comunicação é mais simples e se usam capacetes mais leves. Quando é mais complicada e necessita de registro, são usados capacetes com câmera de TV.
MP7A1: 850 disparos por minuto
Há distintos armamentos, como por exemplo a pistola MP7A1, calibre 4,6mm, de fabricação alemã.
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Reinaldo Taladrid: esta foi a que se usou em Abbottabad?
Dr. Néstor Iturbe: assim disse a imprensa européia. Eu duvido! Antes usariam o fusil M-14, que tem mira telescópica e um alcance efetivo de 2 mil metros. Ou o similar MK-11. Ademais, eles usam muito a pistola MK-23, de calibre 45 com silenciador e raio laser. Esta pode deflagrar cápsulas explosivas, que foi com o que mataram Bin Laden.
Pistola MK-23: calibre 45 e balas explosivas
Reinaldo Taladrid: as que explodem dentro?
Dr. Néstor Iturbe: sim. Por isso creio que tenham sido essas as utilizadas na ocasião.
Reinaldo Taladrid: sei que o senhor não irá me responder, mas meu papel é perguntar: de onde o senhor conseguiu estas fotos?
Dr. Néstor Iturbe: tu sabias que eu não iria lhe responder...
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Ato contínuo ao atentado a Osama Bin Laden, a Casa Branca enviou fotos aos Senadores, onde ele aparece morto, numa tentativa de comprovar o fim do inimigo, e depois divulgou que o corpo foi levado ao Afeganistão e sepultado no mar, para respeitar a tradição muçulmana, ou para seguir os preceitos norte-americanos de sepultar o corpo no mesmo dia da morte, ou então porque seria difícil encontrar um país que aceitasse receber o corpo de um dos mais procurados líderes extremistas do mundo.
O especialista entrevistado mostra uma foto da Sala de Estar da Casa Branca, no momento em que as mais magnificentes autoridades estariam assistindo o desfecho da operação, com transmissões via satélite vindas diretamente dos agentes do SEALs.
O lúgubre semblante de cada um dos personagens está longe de refletir algum êxito. Havia uma preocupação. As caras não são de quem está vencendo uma guerra, e nem de ter capturado o inimigo número um do país. Pode ter sido o momento em que o helicóptero caiu, mas há rumores de que ocorreram alguns imprevistos relacionados ao Mossad, serviço secreto de Israel, que estava envolvido com a CIA na operação. Afinal o Mossad teria mais penetração no Paquistão do que a CIA e os Estados Unidos lhe pediram ajuda para esta operação. A imprensa israelita publicou várias matérias a respeito, inclusive cortando com manipulação de fotos o rosto consternado de Hillary na Situation Room (é um diário muito ortodoxo, em que as mulheres não podem participar).
Uma das fotos que os senadores viram logo após a operação, foi a de um agente SEAL amparando Bin Laden já morto.

Esta foto já havia sido vista por aí, porém sem nenhum Bin Laden. É outro ator igual ao suposto SEAL, pois a imagem é do filme “Falcão Negro em Perigo”. Há no detalhe da seta a referência à sombra que aparece no rosto do suposto soldado, e não no rosto de Osama.
Parece que toda vez que os norte-americanos nos mostram uma foto, não devemos lhe dar crédito, devemos desconfiar dela. Quando do episódo da Baía dos Porcos, foram divulgadas fotos de aviões cubanos que havia bombardeado Havana, o que era mentira. Sempre tratam de mostrar coisas onde podem apoiar suas ideias e propósitos vis.

Evidentemente, se este morto é realmente Bin Laden, ele se entregou sem fazer resistência nenhuma e foi assassinado. A respeito disso também há imagens.
Em foto de Bin Laden vivo, pode-se observar sua boca, nariz, sobrancelhas, barba. A outra foto é a que foi mostrada pela Casa Branca aos senadores de confiança.
Pode-se observar que na boca há uma semelhança muito grande com a imagem de Bin Laden vivo. Numa combinação da foto divulgada, com uma antiga foto de Osama vivo, pode-se ficar estarrecido...
Chama muito a atenção o fato de que haja tanta similaridade entre uma foto e outra, pois quando uma pessoa morre há uma série de detalhes que mudam em sua face, como os músculos. Nunca um morto tem a mesma expressão de um vivo.
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Reinaldo Taladrid: como o senhor falou, eram balas explosivas, as quais explodem logo que penetram no corpo. Inclusive o senador Inhofe descrevia seu efeito...
Dr. Néstor Iturbe: “o cérebro sai da cabeça por um olho”, foi o que ele falou. Mas esta foto não demonstra isso. Evidentemente é um truque fotográfico
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A imagem abaixo pode demonstrar exatamente como foi montada a farsa fotográfica:
Vemos Osama Bin Laden na primeira foto, e como a foto foi cortada por debaixo dos olhos. A outra foto é de uma pessoa morta, e então a superposição da parte de Bin Laden a essa pessoa falecida. Mais alguns ajustes no Photoshop e está pronta a foto com o truque fotográfico.
Esta pessoa foi escolhida entre outras para ver qual a melhor que se enquadrava para montar a farsa. Pode ter sido morta com este princípio, segundo o especialista.
O chefe de fotografia da France Press, François-Xavier Marit, disse que isso é uma “proeza” feita com o Photoshop. A foto foi submetida a um programa usado pela polícia francesa, chamado Tugstène, o qual serve para detectar fotos adulteradas.
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Reinaldo Taladrid: Sabe-se que a CIA já falsificou há alguns anos atrás um vídeo de Osama, aquele em que ele aparecia morto em uma cova coletiva com outros rapazes. O senhor não acha que deveriam ter usado métodos mais profissionais? Ou era muito difícil? Ou pensaram que os senadores já estaria convencidos antes de ver as fotos?
Dr. Néstor Iturbe: Creio que aí havia de tudo um pouco. Existe um problema de tempo. Para analisar este problema tomo a declaração de Muhammad Bashir, um vizinho de Osama, que ao ouvir os helicópteros sai, vê toda a situação, como se sucedeu: um helicóptero baixa e saem dele de 10 a 12 homens. Entram na casa, ouve-se um tiroteio, os homens saem e montam no helicóptero, e neste momento ele explode.
Reinaldo Taladrid: O Governo dos Estados Unidos ou alguma outra instância do país reconheceu a queda do helicóptero e que houve baixas em Abbottabad?
Dr. Néstor Iturbe: Eles reconheceram que houve avarias em uma das aeronaves, mas não disseram que tipo de avaria, e nem confirmaram a versão do paquistanês que estava ali. Se este helicóptero explodiu, todos os SEALs que estavam ali morreram, e o corpo de Bin Laden que estava ali se despedaçou. Disse este senhor que depois outros soldados desceram e viram pedaços de helicóptero incandescentes e pedaços de corpos espalhados pelo pátio. Então vieram autoridades e lhe mandaram retirar-se dali. Quando voltou, tudo estava limpo.
Isto de não mostrar os SEALs na imprensa por fazerem parte de uma corporação secreta, e pela necessidade de preservar a integridade de suas famílias, é porque estavam mortos, a declaração de Bahir sustenta esta tese. Caso contrário seriam congratulados em ato nobre.
A idéia de sumir com os restos de Bin Laden os retira de uma situação embaraçosa de mostrar o corpo despedaçado. Para evitar a confecção de outro truque fotográfico, até por questão de tempo, tratam de cobrir esta situação, pois eu creio que nunca vão dizer que os SEALs morreram, e nem que o corpo foi despedaçado.
Reinaldo Taladrid: o senhor crê que em Abbottabad foi sim feita uma operação militar e que mataram alguém?
Dr. Néstor Iturbe: Sim.
Reinaldo Taladrid: o senhor crê que mataram Bin Laden?
Dr. Néstor Iturbe: Tudo indica que sim. É difícil precisar, afinal depois de terem afirmado tantas vezes “Osama Bin Laden morreu”, em 2001, e de pois em 2006... Imagine, pode ser outra pessoa que estava ocupando o posto de Bin Laden a que foi morta em Abbottabad, e que não seja o ex-líder da Al Qaeda, pois já pode ter morrido há algum tempo.
Reinaldo Taladrid: uma coisa gostaria de deixar clara antes de terminar. Não há dúvida que tudo o que se passou naquela noite em Abbottabad é de inteiro cnhecimento de todas aquelas autoridades Norteamericanas da foto que se encontravam na Situation Room?
Dr. Néstor Iturbe: Sim.
Reinaldo Taladrid: se eles mataram alguém que não era Bin Laden e disseram que era, estão mentindo conscientemente?
Dr. Néstor Iturbe: Sim.
Reinaldo Taladrid: se mataram Bin Laden e se o helicóptero explodiu, e não sepultaram o corpo no mar a partir do porta-aviões, estão mentindo conscientemente?
Dr. Néstor Iturbe: Exato.
Reinaldo Taladrid: todos os que estão na foto sabem?
Dr. Néstor Iturbe: Sim. E a foto que estão apresentando é o que está apoiando a mentira que estão dizendo.
Reinaldo Taladrid: esta é sua tese sobre o que se sucedeu em Abbottabad?
Dr. Néstor Iturbe: é minha tese.
Reinaldo Taladrid: O senhor crê, conhecendo as entranhas do Império, que no futuro vaze alguma informação e que possamos saber algo mais sobre o que se passou?
Dr. Néstor Iturbe: creio que sim, sempre há infiltrações e vazamento de informações, o que é usual dentro do governo dos Estados Unidos e os meios de imprensa. Saberemos ao certo o que aconteceu.
Reinaldo Taladrid: Uma última pergunta/comentário, a pessoa que lhe forneceu estas fotos, antes de começarem a circular (evidente que o objetivo era de que circulassem), o que foi que ela lhe disse?
Dr. Néstor Iturbe: ele me disse que estas eram as fotos que eles estavam filtrando. “Não creia em nada disso que você está vendo, eles te fazem ver o que lhes convém que tu devas ver, e por isso estão vazando”.

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